Caligrafia: as possibilidades para quem desenha letras

Há várias formas de se dizer te amo, mas uma carta de amor, feita com a própria caligrafia, é capaz de produzir uma sensação insubstituível. A explicação científica para isso é de que a letra é capaz de expressar a personalidade e estilo de uma pessoa. Por isso, numa época em que quase tudo é feito digitalmente, a escrita à mão volta à sua origem e resiste como arte.

Justamente por essa possibilidade de se criar algo customizado para o cliente, o calígrafo está em voga. A profissão é considerada como expressão de arte e a boa notícia é que qualquer pessoa pode investir nessa carreira. Requer apenas treino, dedicação e paciência, além do material básico de trabalho: tintas, canetas bico de pena e papéis. “Você não precisa ter uma letra bonita, precisa ter um trabalho interessante. O cliente, de um modo geral, quer um trabalho único, quer a emoção do calígrafo”, explica Roberta Maia, que conciliou as áreas de atuação em moda e marketing com a caligrafia artística.

As aplicações da caligrafia artística são inúmeras e o próprio profissional deve escolher como e onde atuar. “Faço tatuagem para o Brasil inteiro. Já fiz quadros, objetos caligrafados, estampas, brindes com palavras, wallpapers e logotipos. Eu vendo quadros na loja on-line, mando as folhas caligrafadas para o cliente emoldurar”, explica Roberta. “Olha que interessante, uma cliente queria presentear a amiga com a música que ela entrou no casamento. Eu caligrafei a música inteira em um pôster.”

Questionada sobre que dica daria para quem está começando nesse mercado, Roberta ressalta a importância da precificação: “caligrafia é um talento, é arte e é difícil mensurar, mas se a gente não se valorizar primeiro, o mercado não vai valorizar”.

Confira outras aplicações da arte da caligrafia:

Identidade visual de eventos
Moda
• Cartazes e letreiros
Decoração
Tatuagem
Fonte tipográfica
• Logotipo

Fonte: Roberta Maia, publicitária e pós-graduada em
Gestão de Marketing, ex-aluna do Senac.
Colaboraram: Rafael Neder, design e professor e
Mylene Nogueira, formada em Letras e
pós-graduada em Língua Portuguesa.
Imagens: Roberta Maia

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